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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Yippee Ki Yay [Blackroza]


Bom dia, boa tarde, boa noite amigos leitores e stalkers, como vão as senhoras suas mães? Tudo bem com elas? Muito bem, esse texto de hoje é muito bom pra julgar minhas ideias, vamos lá, stalkeada, vamos julgar e falar sobre DURO DE MATAR.

Die Hard - Duro de Matar

Duro de Matar, ou Die Hard em inglês é um filme americano de ação, e pra mim, uma obra-prima em matéria de action-hero.
Poster de Lançamento do filme (1988)
O filme começa com John McClane(Bruce Willis), um tira de Nova York indo até Los Angeles para passar o natal com a esposa, Holly Gennero(Bonnie Bedelia), que trabalha numa multinacional gigantesca chamada “Nakatomi”, No avião, McClane recebe o conselho de um homem sobre esfregar os dedos dos pés no tapete para aliviar a tensão, esse encontro é importante para o decorrer do filme, chegando no aeroporto, John encontra Argail, que o leva até o Nakatomi aonde estão dando uma festa de comemoração à empresa, John encontra amigos de Holly e logo depois encontra a esposa.

John e Holly estavam num escritório e uma briga surge quando John pergunta porque Holly está usando o nome de solteira, logo, Holly deixa John falando sozinho e sai, John está descalço esfregando o dedos dos pés no tapete quando ele ouve disparos.

John McClane e a camisa "branca"
Essa é a introdução do filme, a partir de então, John McClane se encontra num prédio com pelo menos quinze terroristas que querem dinheiro e ele sozinho tem que ir caçar um por um.

Esse conceito é muito bom, qualquer roteirista que tem habilidade com esse tipo de trama realmente a escreve com perfeição, uma vez que o nosso amigo John McClane não é nenhum Supersoldado, ele é um policial normal, um policial como qualquer outro, isso mostra que todos os perrengues que ele passa dentro do prédio são reais. Com o decorrer do filme John McClane acaba chamando a atenção de Al Powel, um policial local que estava passando por ali e então a polícia toma conhecimento da situação.

Numa certa parte do filme, John McClane e o líder dos ladrões, Hans Gruber, interpretado muito bem por Alan Rickman, conversam sobre a situação, e Hans fala sobre um garoto americano que cresceu vendo filmes de cowboy e que as coisas não funcionavam assim, nessa conversa, nasce a frase chavão de todos os filmes que vieram pela frente, “Yippee-Ki-Yay” não tem tradução é como “Aiô Silver”, é uma “gíria” de cowboy e ficou marcado na história, ela é dita em todo o momento de êxtase e clímax do filme, como no final.

Nesse filme John usa a tradicional Beretta M92F que marcou todos os anos da década de 80 e 90 do cinema, além das MP5’s e da Steryr AUG que é usado por Karl que caça incessantemente McClane, resulta numa das melhores cenas de porradas que eu já vi num filme, é perceptível o ódio que um personagem tem do outro.

Outra marca de John McClane é a camiseta branca, no início do filme ele usa essa camiseta e no final, ele termina MARROM e amarrada no pé, quanto mais o filme avança pior fica o estado da camisa.
E quanto ao sapato que ele larga no início, uma das melhores cenas é por isso, nem vou falar sobre porque é surpresa (já que ninguém viu o filme 1988)
Essa é a melhor cena EVER.

Die Hard 2 – Duro de Matar 2

O Segundo filme da série é claramente um repeteco, a única diferença é que aumentaram o nível de perigo e tamanho do lugar, agora, McClane, o homem mais azarado do mundo vai até o aeroporto de Washington Dulles (ONDE EU JÁ COLOQUEI MEUS PÉS <3) esperar sua esposa que estaria voltando para NY, nos Estados Unidos, existem uma rodovia que liga Washington até Boston, passando por Nova York, chama-se Bos-Wash, por isso ela desembarcaria em Washington.
Poster do filme (1990)

O repeteco é notado quando se percebe que é natal, como no primeiro filme, esse aeroporto é o mesmo que receberá o voo do General Ramon Esperanza que está vindo para ser julgado nos Estados Unidos, claro, em 1990 alguém mexeria os pauzinhos para tentar salvá-lo, e McClane precisa correr por todo o aeroporto para impedir mortes e quedas de aviões, uma vez que os terroristas se apoderaram das comunicações com os aviões.

Uma das cenas mais tensas é quando o líder dos terroristas aumenta a altitude da pista em 200 metros, enquanto os pilotos acham que estão em 800 metros, na verdade estão em 600, ocorre uma explosão matando pelo menos 200 pessoas, explosão essa que McClane tentou evitar pegando qualquer coisa disponível e correndo até a pista com “tochas” para tentar indicar alguma coisa.
Não se tem muito o que falar no filme porque é bem igual ao primeiro que usaram 30 milhões e faturou 80, no segundo gastaram 70 esperando faturar 300 e o que veio foi singelos 120, nem se quer  cobriu o investimento.

Die Hard with a Vengence – Duro de Matar 3

Esse filme pode ser dividido em duas partes, uma boa e uma porcaria.
Poster de cinema do filme (1995)
Agora em Nova York e separado, John McClane está se afogando em álcool, quando um maníaco explode uma loja de departamentos e avisa que John precisa ir até o bairro negro usando um cartaz escrito “ I Hate Niggers” depois de entrar em confusão e ser salvo por outro negro, Zeus que é muito bem interpretado por Samuel L. Jackson, McClane descobre que um maníaco está atrás dele para “jogar” com ele.

Se fosse isso, seria muito bom, mas ai que a merda começa a feder, depois de uma explosão no metrô, que McClane consegue sobreviver, é revelado que Simon Peter Gruber, interpretado por Jeremy Irons é o irmão de Hans Gruber e que agora quer vingança, bullshit, ele quer o dinheiro do banco nacional e usa a explosão do metrô para infiltrar seu pessoal e chegar ao banco pelo subsolo, isso é transmitido para o espectados, McClane e Zeus não sabem disso, e só vão descobrir no final.

Não é de tudo um filme ruim, eu daria 2.8 robôs gigantes de 5, não tem nada de novo no filme, a trama é meio fraca, o orçamento de 90 milhões faturou apenas 100 milhões, foi um tiro no pé.

Live Free or Die Hard – Duro de Matar 4.0

Esse é um dos melhores, McClane que já está sem nenhum fio de cabelo, tem a simples missão de pegar um garoto em New Jersey e levar até Washington, apenas isso.

Justin Long e algumas das cenas do quarto filme (2007)
Quando chega ao apartamento de Matthew Farrell (Justin Long) para prendê-lo é atacado e consegue fugir levando o garoto que deveria ter morrido, a partir de então, Matt avisa que os sujeitos por trás daquele atentado vão provocar uma “queima total”, significa quebrar a infraestrutura de um país inteiro, diluir o sistema apenas por diversão, McClane e Farrel então passam a tentar impedir que isso aconteça.
Esse filme é muito bom porque dá à McClane, um sujeito bruto um side-kick totalmente nerd, e o contraste entre os dois é muito nítido, além disso, mostra McClane além de qualquer tecnologia, numa das cenas que um teclado na mão dele vira uma arma para acertar Mai Linh (Maggie Q).

No segundo filme, McClane aprende como é lutar em cima de uma aeronave e a sessão do F-35 é absurda de impactante, é o momento que o filme beira o impossível, e lembrando que McClane não é nenhum sujeito com muito treinamento, é um policial comum que levaria um garoto de uma cidade para a outra.
John McClane e a falta de cabelo.
No decorrer do filme, Lucy McClane é sequestrada pelo vilão e as coisas tornam-se pessoais, McClane no entanto não define a cena final, mesmo com o Yippe Ki Yay de sempre, a cena é fraca, o vilão é bem fraco, e o filme ao meu ver não foi tão bom. Apesar de tudo isso, o filme de orçamento de 110 milhões faturou enormes 360 milhões.

Isso foi bom, mesmo que um filme da série não tenha ido bem, fez com que um novo filme pudesse ser gravado, essa sexta o filme estreia e eu claro, estarei lá com 1 litro de refrigerante e minha pipoca gordurenta para explodir a minha cabeça com “A Good Day To Die Hard” ou Duro de Matar 5.

Não esqueçam, amigos, eu sou só uma rosinha preta.

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