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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Diário Negro - Décima Oitava Página [Blackroza]

Bom dia, boa tarde e boa noite, amigos leitores e stalkers, inclusive as inimigas deram um tempo em minha vida, deve ser por conta das provas, mas já que eu estudo no Ceim, eu não estudo <3

Falando em provas, estou em época de provas, odeio provas escolares, acho mó escroto isso ai, se bem que eu só presto atenção na aula pela prova, imagina que louco seria uma escola sem provas, acho válido hein.

As notas do Ceim são somatórios, a prova em si vale 60, o que é muito bom pro aluno, assim ele entende melhor o que ele faz e pode fazer contas miraculosas pra saber se passou ou quanto precisa tirar, mas, uma coisa gostosíssima que eu vou me aproveitar pra caralho, porque sou brasileiro, é a recuperação.

No Mirandinha, caso você ficasse de recuperação, por mais que tirasse 100 na prova, ficaria com 70 na média, já no Ceim...

Pois é amigos, só vou estudar na recuperação, como já disse o Azaghal, eu vivia fazendo as contas e sempre achava mais vantajoso ficar de recuperação.

Bom, tenho ido pra escola quase como um refugiado, tá bom que eu nunca fui muito fã de me arrumar e tal, mas ultimamente tá escroto mesmo, chego lá umas sete horas e saio as 8:30, o que é uma maravilha, já que foi o que eu tanto pedi, aliás, as outras escolas deveriam fazer o mesmo, garante a felicidade do aluno.

"Liberdade é correr pelo céu, sempre unidos vamos triunfar"

E falando em liberdade, vamos falar de coisa boa, vamos falar de Tekpix Spotify, o Spotify é uma maravilha do mundo moderno, eu categorizei como a oitava maravilha da internet, as sete primeira seriam os sete melhores vídeos da Stoya.

O Spotify é um streaming de música, você busca a banda, ou álbum ou o nome da música que você quer e ele te mostra os resultados, você pode simplesmente clicar e ela vai tocar maravilindamente, não se pode baixar músicas, é apenas streaming e pelo jeito é um modo bom de ficar na legalidade e poder ouvir o que quiser, tem uma banda japonesa que é muito inspirado em Ramones, chamada Shonen Knife, e essa banda é oitentista e muito impopular, e essa porra tem lá, até Velhas Virgens eu achei por lá.

Agora, eu tive que maracutaiar o programa, porque ele não está disponível no Brasil, por conta da legislação de Copyright, e provavelmente jamais estará, ele tem a versão free e a premium, que te permite fazer isso do celular e o streaming aumenta de qualidade, ai no caso é necessário pagar 5 doletas, com certezas se o dinheiro fosse nosso, isso seria mais fácil, mas, vai explicar pra mãe que é pra um programa e tal, com certeza ela vai dizer que isso é coisa de pedófilo que quer te comer, enfim, eu indico, tenho usado por aqui e é lindão.

I had enough and I had it tough, I had enought for that crummy stuff

Existem dois livros, de um mesmo autor, que se passam no Japão pós segunda guerra, um deles se chama Tóquio - Ano Zero, e o outro se chama Tóquio - Cidade Ocupada.

Tóquio - Ano Zero conta a história de dois assassinatos que estão sendo investigados pela policia de Tokyo, o legal é a metrópole que ao mesmo tempo que está absurdamente fodida, está se reerguendo e não se sabe direito o que acontece, o detetive Minami, que é o eu lírico não sabe o que fazer, nem como agir, sempre fudido e humilhado, é fascinante a obra do autor, David Peace, é cheia de detalhes e manias, como a de escrever os sons, o personagem sempre se coça muito, e o som para isso era sempre "gari-gari" e se descobre isso apenas no final do livro, sem contar os diálogos impressionantes, como a prostituta japonesa que fica falando "Obrigado, Joe, muito obrigado Joe, você é um bom garoto Joe" enquanto o soldado americano a está estuprando.

É um livro muito bom que prende a atenção, eu indico pra qualquer pessoa, que não se assuste com palavrões e coisas do tipo.

Tóqui - Cidade Ocupada conta a história de 12 pontos diferentes, esse livro tem tudo pra ser bom, mas, acabou ficando chato, um homem envenena todos os funcionários do banco e rouba o banco, essa história é contada de 12 formas diferentes, como um gângster russo, um médico americano, um repórter japonês e por ai vai. Mas a piração do autor estragou um pouco, é muito bom quando ele tenta explicar que o próprio autor é o eu lírico e fala sobre o jogo de contar histórias, mas, acaba ficando sem sentindo, sem contar que as respostas que o leitor tanto espera ficam MUITO nas entrelinhas.

Eu prefiro muito mais o Ano Zero, esses dois livros fazem parte de uma trilogia, um terceiro livro que ainda vai aparecer por ai, e espero eu que seja melhor do que Cidade Ocupada.

Por hoje é só, não tem menção honrosa por aqui, dêem beijo nos maridos e nas maridas, de uma rosinha preta, maluca e talvez lésbosca.

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